Presidente quer o dinheiro prometido pelo governo
Classificado à segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série C com várias
rodadas de antecedência, o presidente do Luverdense, Helmute Lawisch, voltou a
cobrar o governo do Estado a repassar a ajuda financeira no valor de R$ 2
milhões aos dez clubes que disputaram o Estadual deste ano. O dirigente ressalta
à importância do Estado em dar sua parcela de contribuição nos projetos dos
clubes mato-grossenses, em especial aqueles envolvidos em torneios nacionais -
Séries C e D.
Sem querer ser "porta-voz" das demais equipes, Lawisch
reclama da omissão do governador Silval Barbosa (PMDB) nas campanhas
desenvolvidas pelo Luverdense, Cuiabá e Mixto, este último foi recentemente
eliminado da semifinal da Série D e automaticamente não conseguiu o acesso à
Terceira Divisão do futebol brasileiro ao Sampaio Corrêa, do Maranhão. Os dois
primeiros times estão envolvidos na Série C e brigam para subir para a segunda
série mais importante do futebol brasileiro.
"As vezes o torcedor e
imprensa não são compreensíveis com os clubes de Mato Grosso. Há muita cobrança,
mas muitos não sabem a dificuldade que é fazer futebol profissional no Estado.
Por exemplo, o Mixto foi eliminado da Série D, quase subiu à Série C, mas o time
não contou com ajuda do governo do Estado. Se tivesse um pouquinho mais de
dinheiro, com certeza, o Mixto subiria. O governo precisa fazer sua parte ao
futebol de Mato Grosso e estar em evidência em nível nacional", cobra
Helmute.
A maior bronca dos dirigentes de Luverdense, Cuiabá e Mixto é
que a verba para receber do governo do Estado é bem maior do montante dos R$ 2
milhões que devem ser rateados com mais sete times que estiveram envolvidos no
Campeonato Mato-grossense da Primeira Divisão deste ano.
Os três, além
desta verba referente ao Estadual, teria uma outra ajuda de custo no valor de R$
400 mil por estarem representando o Estado a nível nacional, além de R$ 200 mil
cada, parcelados em quatro vezes de R$ 50 mil por estarem estampando em seus
uniformes propaganda de Mato Grosso à Copa do Mundo de 2014.
O presidente
do Mixto, Hélio Machado, reafirma sua preocupação com a demora do dinheiro ser
repassado aos clubes. O dirigente alvinegro foi menos contundente na cobrança,
mas destaca que é preciso pagar o que foi prometido. A diretoria do Cuiabá não
foi encontrada para comentar sobre o atraso no repasse financeiro.
Por
terem decididos o Campeonato Mato-grossense deste ano, Luverdense e Cuiabá
teriam direito a maior fatia do bolo dos R$ 2 milhões.
O secretário da
Casa Civil, José Lacerda, foi procurado pela reportagem da A Gazeta e afirmou
que o projeto de lei aprovada pela Assembleia Legislativa é autorizativa, mas
cabe ao governo decidir se pagar ou não os clubes.
Fonte: SportSinop/Valcir Pereira e A Gazeta
Foto: Redação/SportSinop
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