Empresários fora de Mato Grosso, estariam interessados em montar time com o nome do Atlético de Campo Verde
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Atlético Campoverdense poderá ser terceirizado |
Depois do Vila Aurora, acenar com a possibilidade de “terceirizar”, o futebol profissional para disputar o Estadual deste ano, agora é a vez do Atlético de Campo Verde receber tal proposta. Experiências que ainda não deram certas em Mato Grosso.
O primeiro clube a fazer tal negociação foi o tradicional Operário, que fez grandes campeonatos, ostenta vários títulos de campeão,e atualmente a amarga a segunda divisão no Estado. O recém foi o Sorriso,que trouxe um time importado do interior de São Paulo, mas dentro das quatro linhas, não conseguiu manter na elite,e fez dupla com Operário na segundona.
O Atlético Campoverdense está enfrentando dificuldades financeiras para montar uma equipe e entrar no estadual de 2013. A dívida que gira em torno de R$ 100 mil, a diretoria trabalha com algumas possibilidades para que o clube não fique de fora do torneio.
A principal delas é seria uma parceria com empresários que trariam elenco e comissão técnica sem custos ao clube que, em contrapartida, usariam o nome e estrutura do time de Campo Verde. Porém, segundo Edson Silva Castro, diretor técnico do clube, essa possibilidade não tem feito a cabeça dos diretores. Para eles, exemplos do passado que não obtiveram êxito, são o principal empecilho para tal.
- Essa é uma das melhores saídas para nossa participação no Estadual, mas neste ano o Sorriso fez isso e não deu certo, já que o time caiu para a Segunda Divisão. Estamos reticentes em aceitar – disse Edson.
Outra alternativa é estreitar relações com o novo prefeito do município, Fabio Schoroeter, para que a prefeitura municipal continue ajudando o clube financeiramente.
- Ainda não marcamos uma reunião com ele. Sem essa ajuda será muito difícil disputar o campeonato. Se o Governo do Estado também liberasse o dinheiro previsto ficaria mais fácil – admitiu.
Os torcedores do Atlético Campoverdense estão receosos caso o clube fique de fora. Acostumados em assistir os jogos no estádio Félix Belém, eles estão ansiosos para que o imbróglio termine logo.
- Temos que disputar de qualquer jeito. Os empresários precisam se unir. Não existe o time ter a vaga na elite e não disputar por falta de dinheiro – afirmou o mototaxista Gilvaneto Barbosa.
A diretoria deve se reunir até a próxima semana para analisar três propostas de empresários que colocariam jogadores e comissão técnica no clube. Caso for aceita, os “forasteiros” se juntariam a 10 jogadores que ainda fazem parte do elenco do Atlético.
Fonte: SportSinop/Valcir Pereira e Oséias Freitas com GE