CEOV completa 71 anos de história e busca espaço no cenário nacional do futebol

Foto: Arquivo Zé Pulula / Sérgio Santos / Olhar Esportivo

O tradicional Operário Várzea-grandense foi fundado no dia 1º de maio de 1949, pelo jornalista e empresário Rubens dos Santos.


O tradicional Clube Esportivo Operário Várzea-grandense completa 71 anos de história neste dia 1º de maio de 2020. Com as cores verde, vermelho e branco, o Tricolor foi fundado em 1949 pelo jornalista e empresário Rubens dos Santos, em Várzea Grande.

Na sua história, com épocas de ouro, altos e baixos, acumulando alguns licenciamentos, o Chicote da Fronteira conquistou 12 títulos estaduais, sendo atual vice-campeão. Há quem confunde outros títulos sendo do Tricolor original, mas que foram conquistados pelo Esporte Clube Operário (ECO), em 1997, e pelo Operário Futebol Clube Ltda, em 2006.

O CEOV teve jogadores que ficaram marcados na história, como Bife, Mão de Onça, Caruzo, Mosca, Gilson Lira, Ruiter, Panzariello, Carlos Pedra, Ivanildo, Malaquias, Zé Pulula, Manfrin, Laércio, Dito Siqueira, Nasser, Lucio Bala, Juarez, Nelson Paô, Odenir, Adalberto, Dirceu Batista, Gerson Lopes, além dos mais recentes, Júlio César, Wender, Yuca, Vitor, Ernandes Pantaneiro, Andrade, Bujica, Índio, Odil Soares, Bibiu, Rinaldo, entre outros.

ATUALIDADE
O ano de 2020 estava sendo promissor para o Chicote da Fronteira. Com um planejamento ousado, com dois meses de pré-temporada, sendo um deles em Minas Gerais no fim do ano passado, o clube saiu na frente de muitos na busca por um retorno ao cenário nacional. Inclusive, o estádio Municipal de Várzea Grande, popular “Dito Souza”, no Cristo Rei, foi inaugurado no ano passado, onde o clube mandou alguns dos seus jogos no certame regional.

Apesar da eliminação precoce na primeira fase da Copa do Brasil, num empate sem gols contra o Santa Cruz (PE) na Arena Pantanal, o pensamento do Operário-VG é o acesso para a Série C do Brasileiro, além da briga pelo título do Campeonato Mato-grossense, em que se classificou na segunda colocação da primeira fase, com a melhor defesa da competição, no comando do técnico Luiz Gabardo Jr.

Veio a pandemia do Covid-19 e automaticamente a suspensão do Estadual 2020, além de uma incógnita vivida diante do futuro do futebol. Com isso, o planejamento do CEOV, assim como de outras equipes, acabou ficando para trás com a paralisação do esporte mundial.

“Parabéns Operário Várzea-grandense. Sempre estarei ao seu lado, ganhando ou perdendo, 100% Tricolor”, postou o atual presidente, Éder Taques, que também já foi técnico do clube em diversas ocasiões.

Há uma esperança de que o retorno das competições ocorra em breve, porém sem a presença de público e com dezenas de exigências de acordo com controles, prevenção e higienização.

Enquanto isso, o Operário-VG, que é apoiado pela família Campos, tradicional da cidade industrial, aguarda novas orientações para retomar os treinamentos do seu elenco e contratar novos jogadores para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro, além de um possível retorno do Estadual, onde enfrentará o Dom Bosco nas quartas de final.

Parabéns Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, pelos 71 anos de história!

Por: PEDRO LIMA / DE CASA e Valcir Pereira/SportSinop

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